quinta-feira, 17 de abril de 2014

Entender ou sentir?


Num processo autotransformador, melhor sentir do que entender. Às vezes ficamos procurando elaborar intelectualmente, porque sinto isto, porque faço aquilo, porque explodo, porque gasto muito, porque agrido, porque não mudo aquele padrão repetitivo que me incomoda e frustra tanto? Funciona mais reconhecer, permitir-se sentir, respirar o propósito de mudar. Ir exercitando o movimento de mudança pouco a pouco, compassivamente, é o próximo passo. Buscar ajuda é outro.
Se apenas entender resolvesse, não existiriam cidadãs e cidadãos com gordurinhas a mais no corpo. Não há gordinha ou gordinho minimamente esclarecido que não entenda TUDO de dietas saudáveis.
Mas há comandos muito mais profundos e encobertos que tanto nos empurram para a atitude ou emoção que não queremos, como para o pedaço de torta que nos deixa culpados.
As terapias vivenciais e corporais são muito eficazes nesses processos, porque não passam pelo controle racional. Elas nos levam a acessar emoções, sentimentos e imagens arcaicas que uma vez trazidas à consciência, tem seu poder compulsivo reduzido.
Ray Do Vale

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