sábado, 12 de abril de 2014

A CARA DO MEDO



A CARA DO MEDO
Não é negando o medo que se vence o medo. Nem é sufocando a tristeza ou a raiva que você vai ultrapassar saudavelmente essas emoções. Jogar para o subterrâneo, fingir que está tudo bem é um caminho falso. Mais tarde esta energia sobe à tona em circunstâncias fora de controle, que nada tem a ver com o fato original. Ou a pessoa adoece e drena pelo corpo, ou desaba em cima de alguém, sem saber como nem por que. Olhar de frente, dialogar com o sentimento presente é sempre o melhor caminho.
O que mais ajuda um estudante às vésperas do vestibular, por exemplo, e ajudá-lo a olhar na cara do medo: medo do “concorrente”, medo do medo , medo de desapontar os pais; e até medo de não dar dividendos comerciais ao curso onde estuda. Com essa permissão ele rende muito mais e encara com mais calma o momento decisivo. O contato verdadeiro com a realidade interna sempre oferece mais recursos do que fugir dela. Não se pode domar um bicho que não se vê.

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