terça-feira, 23 de agosto de 2016

PATHWORK, UM CAMINHO DE AUTOTRANSFORMAÇÃO

O PATHWORK® é um caminho para a autotransformação pessoal. Inclui a busca profunda do nosso mundo interno. Trabalha os bloqueios causados por velhas crenças, condicionamentos e imagens errôneas.
Ajuda o ser humano a tomar consciência das suas escolhas, que impedem a expressão de seu potencial na vida. Essas escolhas baseiam-se em crenças, medos, defesas e sentimentos destrutivos, em parte desconhecidos, porque são inconscientes.

domingo, 14 de agosto de 2016

VERGONHA DE SENTIR?


1.Outro dia, uma amiga querida submeteu-se a uma cirurgia muito grave. Desde que recebeu o diagnóstico de câncer de mama, e soube da necessidade da mastectomia, amigos e familiares lhe diziam diariamente: seja forte! Você não pode fraquejar! Se tem fé, não chore! Fique tranquila! E outros "consolos" desse tipo. E vi o seu esforço para mostrar que estava muito bem, tranquila, mesmo diante da iminente mutilação de seu corpo jovem e belo.
2.Ontem vi um programa de TV em que um famoso repórter falava de sua doença: uma síndrome rara, a mesma que matou o ator Guilherme Karan. E ele, cheio de heroísmo dizia enfático: quando descobri a doença, eu tive que ser forte! Não podia chorar diante de meus filhos! Eles tinham que me ver bem! Como eu ia admitir diante deles que estava com medo?
É muito comum quando acontecem situações graves com uma pessoa na família, surgir um jogo de fingimentos de parte a parte: o que adoeceu ou vive o problema, finge estar bem pra não preocupar a família; a família finge que está bem para não preocupar o doente. E a mentira fica no ar. A angústia e o sofrimento represados, também. Tudo é feito com amor e boa intenção, mas todos perdem, porque ficam sozinhos na dor. Está todo mundo bem e todo mundo ensopando travesseiros, na calada da noite. Lembrei de um texto que postei há algum tempo. O título é "SENTIMENTO É PRA SENTIR".
Pra não ficar muito longo, vou publicar novamente, em separado. Quem se interessar, leia.

HONRAR O PAI...


O PAI - como a mãe - é a nossa conexão com a Vida, o elo que nos liga à origem e ao princípio de tudo. Pode ser que seu Pai não tenha sido o que você esperava. Pais e mães estão sujeitos às humanas quedas, distúrbios, fracassos. Nossa maior ilusão é desejar que as pessoas sejam o que queremos que elas sejam. Você não precisa amá-lo, se não sente amor. Mas precisa honrá-lo, para não se perder da sua própria vida, fragmentando-se. Quando desprezamos nosso pai, o excluímos, julgamos, nos sentimos maiores que ele, ficamos separados de nossas raízes e, portanto, de nosso eixo na existência. E adoecemos, da mente e do corpo. Não importa o que ele fez. Se errou, se não deu conta de sua responsabilidade, se cometeu faltas leves ou crueldades, deixe com ele o que é dele e siga. Não tome o peso para si. Se puder ampará-lo, faça-o na compaixão. Se não puder, pelo menos reconheça que nas suas veias pulsa a vida que ele lhe deu. Por amor, ou por acidente.