quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

NATAL 2017

E lá dos porões do tempo, surgem ternas memórias de presentes empacotados, laços brilhantes trançados de amor e embebidos de esperas.
E, como se fosse hoje, aqueles olhos ávidos, que não perguntam, apenas fingem pensar nada, disfarçando a agonia de não saber onde nem o que. Onde estão aqueles olhos?
O tempo é assim, indiferente e paradoxal. Cura feridas e abre saudades. Cumpre seu papel. Apenas carrega, apenas entrega. Cada um recebe a sua encomenda deixada lá atras. E, quem é forte, pode voltar aos velhos porões e lembrar, quem sabe comparando o que foi e o que é...

AQUI E LÁ, AS MESMAS LEIS

Certa vez conversei com um amigo querido que já está em outro plano da vida (não me ofendo se você não acreditar!); e ele me disse que, na nova condição, seu maior motivo de arrependimento e pesar era ter perdido muito tempo ocupando-se com "coisas pequenas". De vez em quando fico a pensar nisso...

FRONTEIRAS

É verdade que, para vivermos relações boas e construtivas precisamos respeitar o jeito singular de cada pessoa, sem a presunção de que nossa verdade pessoal é única e definitiva. Mas é verdade também que essa posição não inclui aceitar desrespeito, invasão, crueldade e inconveniência. Antes, do respeito ao outro, ou simultâneo a este, necessário lembrar o limite do autorrespeito.