domingo, 31 de maio de 2015

OS CINCO


Escolhi cada um, em bom momento
Foram cinco! Não menos, certamente!
Já havia uma história decidida,
Pré-acordo de outras vindas, tantas vidas,
E cá estamos nós, juntos novamente.
A todos recebi em belos sonhos,
Antes de conceber, seus rostos via.
E o amor que em minh’alma transbordou
Quando em meus braços cada um chegou,
Não dá pra descrever. Eu só sentia!
Abri a todos, com amor, o peito,
Nutri com o farto leite que escorreu.
Nenhuma queixa, quando a mama se feria,
E o leite quente se juntava com a sangria,
Da dor que por amor, nem bem doeu.
Hoje são homens, mulheres, mães, adultos,
Pés seguros marcando o próprio chão,
Escolheram caminhos deram passos,
Mas do que dei se mantém os fortes laços,
No plantio novo que sai de jovens mãos.
E a colheita do bem que neles vejo,
Só me diz que plantei em chão fecundo.
A terra boa recebe e multiplica,
E em minha’alma floresce, anima e fica:
Que foi tão bom vir com eles pra este mundo!

Para todos os meus filhos, noras e genros nos dois meses abençoados de MAIO E JUNHO.

Ter todos os filhos, genros e noras aniversariando em apenas dois meses é um fenômeno no mínimo curioso. Pois comigo é assim. Cinco filhos e seus respectivos cônjuges, parceiros, namorados e namoradas, TODOS nasceram em maio e junho. Dez aniversários em dois meses. E haja inspiração pra fazer poeminhas de amor para todos! Assim, reedito um poema que fiz ano passado, nesta mesma data.
09 de maio – Alana do Vale
18 de maio - Rafael Gemaque (o mais recente do grupo)
23 de Maio – Maria Helena Freire
25 de maio – Livia do Vale
30 de maio Lyoto Machida
31 de maio – Saulo do Vale
16 de Junho – Nelson Hernan
17 de junho – Raniery do Vale
20 de junho Fabyola do Vale
29 de junho – Cintia Balieiro

sexta-feira, 15 de maio de 2015

VOU ME MUDAR PARA A CASA DO VIZINHO!


Nunca vi alguém fazer um comentário negativo no Face, ou em outro espaço público, do tipo: "Isto só acontece na minha casa "Esta é minha família! Tenho vergonha de ter nascido aqui!" "Estão vendo? Só podia ser a minha mãe mesmo!" "Na casa da mãe do outro tudo funciona!” "Tenho vergonha de ter esta mãe!” "Vou me mudar pra casa do meu vizinho!"
Pois bem! Nossa Pátria é nossa casa, nossa mãe, nossa família! Renegar pai e mãe biológicos ou detonar nosso País, faz parte do mesmo movimento. O de autonegar-se, depreciar as próprias raízes, rir do DNA dos nossos antepassados, desprezar o nosso futuro e a nossa raça. Uma árvore sem raiz não se sustenta. A Pátria-Mãe é nossa raiz, nossa base. Mesmo que não a amemos, precisamos honrá-la. Senão mergulharemos, fragmentados, num fosso de desesperança e descrença em nós mesmos. Porque o Brasil é cada um de nós.
Revelamos um prazer mórbido em falar mal do nosso País, em denegrir os seus valores, destacar as suas misérias! Às vezes, os brasileiros até aplaudem quando um estrangeiro mal educado, ou um jornal alienígena fala algo negativo sobre nosso País! A nossa imprensa, a brasileira, dá destaque àquela manchete, no horário nobre, como que cantando vitória. "Vejam só! Os estrangeiros também acham! Que maravilha!"
O que isto revela sobre nós? O que diz da nossa autoconsideração e da nossa autoimagem? Toda separação é ilusão. O Pais somos nós. Da mesma forma que somos a nossa família, o grupo a que pertencemos. O dedo apontado para fora de nós é falha certa na pontaria. Se empurrarmos nosso País para o lixo do deboche e do desprezo, porque ele tem problemas, é melhor que pulemos junto desse trampolim.