terça-feira, 29 de outubro de 2013

PATHWORK e PATCHWORK.

Algumas pessoas confundem PATHWORK e PATCHWORK. São conceitos absolutamente diferentes.

PATCHWORK
Tradução literal: TRABALHO COM RETALHOS. É uma técnica de unir retalhos variados, compondo peças com diversas cores e formatos. São colchas, bolsas, almofadas, tapetes, etc. É o que se conhece popularmente como a “colcha da vovó”.

PATHWORK
Tradução literal: trabalho do caminho. É uma metodologia de autoconhecimento e autorrealização baseada em um conjunto de ensinamentos apresentados abordando diversos temas humanos, sob a forma de palestras. São 258 temas sistematizados pela austríaca Eva Pierrakos durante mais de 20 anos de trabalho.

sábado, 26 de outubro de 2013

ELA

Quem vê seu rosto cansado, com restinhos de lágrimas, nem imagina o quanto essa vitória é sua também. Quem foi pra cozinha fazer saladinha sem sal, proteina sem graça e grãozinhos sem sabor? Quem nocateou os muitos quilos que ele precisou perder? Quem foi que, mesmo sem precisar perder um grama de peso, fez a mesma dieta, perdeu quilos que não tinha, passou semanas comendo com ele, insosso e frugal? Quem deu apoio a ele, sem queixas, solidariamente amorosa e amorosamente solidária? Quem engoliu pratos de folhas de todas as cores, digerindo sem queixas o sacrifício? Quem ficou sozinha, enquanto ele estava concentrado? Quem compartilhou incertezas e dúvidas, quem ouviu confidências do Guerreiro Menino? Quem chorou o que ele não sabia chorar, derramando as lágrimas que ele não permitia? Quem sentiu medo pelos dois? Quem fingiu não sentir medo só pra dar o ombro a ele e às crianças? QUEM? Parabéns, Fabyola Vale Machida! Parabéns minha campeã!

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

QUEM É ELE, QUEM É ELA?



Eu conheço uma mulher,
Tão absolutamente feminina,
Que não tem medo de ser menos,
Nem deseja ser mais.
Ela e ele são um e são dois.
Ela é.
Ele é.

Simbióticos, às vezes,
Separados, logo mais.
Há um alarme que desperta
E cada um sabe a hora certa,
De ir e de dar meia volta.
Cada um sabe o do outro
E o seu lugar.
Ninguém força a porta.

Eu conheço uma mulher
Que se enfeita e se sabe forte e bela.
Perfume e fantasia.
Leoa e Gazela.
Por ele e pela prole,
Enfrenta o mundo inteiro.
E em troca ela tem, com toda honra,
O respeito e o amor do seu Guerreiro.

Dá a ele reverências,
Com todos os louvores,
E é honrada com o perfume
De dos os amores.
Não se conta, não se pesa, não se mede.
É tudo natural.
Eles não conhecem
A contabilidade do casal.

Ninguém sabe quanto deu.
Quanto deve, quanto recebeu.
Quanto fica, quanto quer ganhar.
Quanto falta, quanto amar?
Se um é outro, o outro é um
Pra que contar?

Contadas mesmo, medidas, milimetradas,
Só as saladinhas inventadas
Verdes, verdes, rubras, amarelas,
Feitas para ele.
(Nada a ver com um Dragão Real!)
Grãos, folhas, verdadeiro matagal.
Temperadas de carinhos,
Mas insossas de sal.
(Ray do Vale
out/ 2013)