E lá dos porões do tempo, surgem ternas memórias de presentes empacotados, laços brilhantes trançados de amor e embebidos de esperas.
E, como se fosse hoje, aqueles olhos ávidos, que não perguntam, apenas fingem pensar nada, disfarçando a agonia de não saber onde nem o que. Onde estão aqueles olhos?
O tempo é assim, indiferente e paradoxal. Cura feridas e abre saudades. Cumpre seu papel. Apenas carrega, apenas entrega. Cada um recebe a sua encomenda deixada lá atras. E, quem é forte, pode voltar aos velhos porões e lembrar, quem sabe comparando o que foi e o que é...
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