quarta-feira, 12 de junho de 2013

NAMORANDO O AMOR. (12/06/2013)

O amor É. Desde sempre.
Ele não cabe nos limites estreitos da mente do ego.
Não é a chama frágil que pensamos apagar ou acender,
A nosso bel prazer.
Não depende da idade do corpo.
Nem está sujeito a circunstâncias de tempo e lugar.
Não se divide por gênero, espécie ou qualquer condição.
Não depende da nossa vontade,
Tampouco se submete à nossa emoção.
Em todo ser,
Em todo lugar,
E onde ninguém está,
Pulsa uma forma de amor.
O amor é simples como uma criança,
Ou um lírio do Campo.
E “nem Salomão se vestiu como ele”...
Ou como uma ave do Céu?
Vive o amor quem é capaz de mergulhar
Na aura sensível de uma planta, no olhar de um animal,
Na cura espontânea que paira num cristal.
Sente o amor quem pode contemplar
A consciência amorosa do vento,
Que varre cantando,
Como quem canta preparando o alimento.
A despreocupação da chuva,
Que apenas chove; terna, como o pelo do coelho.
Vive o amor quem tem ouvidos para ouvir
A água que canta no rio,
A linfa que silencia no corpo.
O animal majestoso que ruge, como ruge o Oceano.
O cio dos passarinhos;
O fogo que queima,
Porque é esse o seu lugar. Queimar.
Vê o amor quem abre os olhos
Para as formas invisíveis, unicelulares, atômicas.
Que fecundam a vida - só porque assim é.
Quem celebra o corpo, a atmosfera,
A Terra Mãe, parindo a vida, todo dia.
Quem celebra a própria vida; o dom de ter nascido.
Do jeito que é. Hoje.
Porque em tudo está presente a Grande Consciência
O Amor em essência: DEUS!

(Uma homenagem ao amor de todos os namorados, em 12/06/2013)

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