domingo, 16 de abril de 2017

A AUTO-IMAGEM IDEALIZADA

Sempre que posto algo sobre a dualidade humana, recebo reações de desagrado. Veladas ou ostensivas. Isso é compreensível. Reconhecer a negatividade escondida toca na auto-imagem idealizada, que é uma estratégia de defesa. A auto-imagem foi construída como proteção contra a dor e o desamor. Ela tenta esconder o que somos e cria uma arremedo do que "deveríamos ser". Inconscientemente uma voz tirânica cochicha: "se eu for assim serei admirado, considerado, aplaudido, respeitado. As pessoas querem isso de mim!"
Claro que isso é uma fantasia, uma solução enganosa. Ela supõe que o eu real não é digno de ser visto e aceito.
A energia de vida que poderia ser usada criativamente para uma mudança verdadeira, é desperdiçada no esforço para manter um alto padrão, exigente, compulsivo e irreal. O resultado é a estagnação e a rigidez. E de quebra, mais infelicidade.

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